Quase não acreditei quando fiquei sabendo que o Ian Anderson, do Jethro Tull, iria participar desse disco do Marc Almond, o eterno ex-vocalista do Soft Cell. Adorei o clipe de “Lord Of Misrule”, mas adorei ainda mais esse disco inteiro! Marc Almond sempre foi um músico refinado, de bom gosto, e aqui ele simplesmente exagera na elegância! Fui arrebatado com essa hibridização de new wave e prog rock. “Chaos And A Dancing Star” é a afirmação de que, assim como David Bowie, Marc Almond sabe envelhecer. Um disco maduro, honesto, sobretudo relevante. Talvez a maior prova de sucesso para um músico, não sejam os milhões de discos vendidos, mas sim poder chegar aos 62 anos e ainda fazer um dos melhores discos de sua carreira. Marc Almond deve ser inspiração para quem busca o sucesso. Destaque para “Dust” (letra e música).
Por Eliton Tomasi